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A menção, descreveu a tradição de entalhe e ressignificação de galhos e troncos usada pelos artesãos locais e, em questão de horas, a vila passou a aparecer em reportagens, perfis e conversas nas redes sociais.

No domingo em que dezenas de milhares de estudantes enfrentaram mais uma edição do ENEM, uma pequena comunidade ribeirinha do sertão alagoano ganhou atenção nacional: a Ilha do Ferro, povoado de Pão de Açúcar conhecido pelo seu artesanato em madeira, foi tema de uma das questões da prova de Linguagens.
A menção, descreveu a tradição de entalhe e ressignificação de galhos e troncos usada pelos artesãos locais e, em questão de horas, a vila passou a aparecer em reportagens, perfis e conversas nas redes sociais.
Para quem não conhece, o Povoado Ilha do Ferro não é literalmente uma ilha: fica às margens do Rio São Francisco, cerca de 18 km de Pão de Açúcar, e ao longo das últimas décadas transformou-se em um importante polo de arte popular do Nordeste.
A comunidade é conhecida por esculturas e objetos feitos a partir de madeira encontrada na caatinga e ao longo do rio, trabalhos que mesclam utilidade, imaginação e forte identidade local. O lugar já atrai a atenção de jornalistas, fotógrafos e programas de turismo, mas a presença no ENEM deu ao tema uma escala muito maior.
Quando um exame nacional com milhões de candidatos cita uma localidade e ainda ilustra a questão com foto ou descrição evocativa, o efeito imediato é de visibilidade massiva. Jornais regionais e nacionais repercutiram a questão e perfis nas redes sociais da região comemoraram o orgulho por ver a cultura local reconhecida. Artesãos e lideranças receberam pedidos de entrevistas e mensagens de pessoas querendo saber como visitar e conhecer o trabalho artesanal da Ilha do Ferro.
Relatos locais e o pico de menções em portais, jornais e Redes Sociais indicam um aumento imediato no interesse do grande público pela localidade o que certamente se tranformará em fluxo regular de visitantes e novas oportunidades para a comunidade.
Ser citado no ENEM validou, diante de milhões de jovens e suas famílias, a relevância cultural do artesanato local. Essa validação ajuda a construir a marca da Ilha do Ferro como destino de arte popular, gerando ainda mais a demanda por experiências autênticas onde os turistas buscam a vivência de visitar ateliês, conversar com mestres-artesãos e até mesmo a oportunidade de comprar peças diretamente do produtor.



